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1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 46(1): e2059, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990363

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar epidemiologia, características anatômicas, manejo e prognóstico de pacientes críticos com fraturas de esterno. Métodos: análise retrospectiva de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) de emergências cirúrgicas e trauma de um centro de trauma Tipo III em São Paulo, Brasil. Resultados: foram admitidos 1552 pacientes traumatizados no período de janeiro de 2012 a abril de 2016. Desses, 439 apresentavam trauma torácico e 13 apresentavam fratura de esterno, configurando 0,9% das admissões de trauma e 3% dos traumas torácicos. Desses pacientes, três apresentavam tórax instável e dois foram submetidos à conduta cirúrgica para fixação da fratura. A mortalidade de pacientes com fratura de esterno foi de 29% (três pacientes). Em um dos óbitos pôde-se atribuir a fratura do esterno como contribuinte principal para o desfecho. Conclusão: a fratura de esterno foi diagnosticada em 0,9% dos pacientes críticos vítimas de trauma em UTI especializada. Somente 15% dos pacientes necessitaram de conduta cirúrgica específica na fase aguda e a mortalidade foi decorrente das outras lesões na maior parte dos casos.


ABSTRACT Objective: to evaluate epidemiology, anatomical characteristics, management, and prognosis of critical patients with sternum fractures. Methods: retrospective analysis of patients admitted to intensive care unit (ICU) of a Level III trauma center in Sao Paulo, Brazil. Results: 1552 trauma patients were admitted from January 2012 to April 2016. A total of 439 patients had thoracic trauma and among these, 13 patients had sternum fracture, making up 0.9% of all trauma admissions and 3% of all thoracic trauma cases. Three of these 13 patients had unstable chest, two underwent surgical management for fracture fixation, and three died (mortality was of 29%). In one of the deaths, sternum fracture was assessed as the main contributor to the outcome. Conclusion: sternum fracture was diagnosed in 0.9% of critical trauma patients in a specialized ICU. Only 15% of patients required specific surgical management in the acute phase. In most cases, mortality was due to other injuries.


Assuntos
Esterno/cirurgia , Esterno/lesões , Traumatismos Torácicos/cirurgia , Traumatismos Torácicos/mortalidade , Fraturas Ósseas/cirurgia , Fraturas Ósseas/mortalidade , Traumatismos Torácicos/classificação , Centros de Traumatologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Unidades de Terapia Intensiva
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(4): 421-429, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732915

RESUMO

Em janeiro de 2013, uma catástrofe ocorrida em Santa Maria (RS), decorrente de um incêndio em ambiente fechado, resultou em 242 mortes, a maioria por lesões inalatórias. Em novembro de 2013, quatro vítimas necessitaram de suporte intensivo após inalação de fumaça em incêndio no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Este artigo relata a evolução clínica e o manejo dos pacientes com lesão inalatória vítimas de uma catástrofe. Os pacientes ERL e OC apresentaram insuficiência respiratória precoce com broncoaspiração de material carbonáceo e intoxicação por monóxido de carbono. Foi instituído suporte ventilatório com oxigênio a 100%, retirada do material aspirado por broncoscopia, e terapia empírica com nitrito de sódio e tiossulfato de sódio para intoxicação por cianeto. O paciente RP apresentou tosse e queimação retroesternal. Evoluiu com insuficiência respiratória por edema de via aérea alta e infecção pulmonar precoce, manejados com ventilação pulmonar protetora e antimicrobianos. Foi extubado após melhora do edema no seguimento broncoscópico. O paciente MA, asmático, apresentou intoxicação por monóxido de carbono e broncoespasmo, sendo tratado com hiperóxia normobárica, broncodilatadores e corticoterapia. A estadia na unidade de terapia intensiva variou de 4 e 10 dias, e todos os pacientes apresentaram boa recuperação funcional no seguimento. Em conclusão, nos incêndios em ambientes fechados, as lesões inalatórias têm papel preponderante. O suporte ventilatório invasivo não deve ser postergado em caso de edema significativo de via aérea. A hiperóxia deve ser instituída precocemente como terapêutica para intoxicação por monóxido de carbono, bem como terapia farmacológica empírica para intoxicação por cianeto em caso de suspeita.


On January 2013, a disaster at Santa Maria (RS) due to a fire in a confined space caused 242 deaths, most of them by inhalation injury. On November 2013, four individuals required intensive care following smoke inhalation from a fire at the Memorial da América Latina in São Paulo (SP). The present article reports the clinical progression and management of disaster victims presenting with inhalation injury. Patients ERL and OC exhibited early respiratory failure, bronchial aspiration of carbonaceous material, and carbon monoxide poisoning. Ventilation support was performed with 100% oxygen, the aspirated material was removed by bronchoscopy, and cyanide poisoning was empirically treated with sodium nitrite and sodium thiosulfate. Patient RP initially exhibited cough and retrosternal burning and subsequently progressed to respiratory failure due to upper airway swelling and early-onset pulmonary infection, which were treated with protective ventilation and antimicrobial agents. This patient was extubated following improvement of edema on bronchoscopy. Patient MA, an asthmatic, exhibited carbon monoxide poisoning and bronchospasm and was treated with normobaric hyperoxia, bronchodilators, and corticosteroids. The length of stay in the intensive care unit varied from four to 10 days, and all four patients exhibited satisfactory functional recovery. To conclude, inhalation injury has a preponderant role in fires in confined spaces. Invasive ventilation should not be delayed in cases with significant airway swelling. Hyperoxia should be induced early as a therapeutic means against carbon monoxide poisoning, in addition to empiric pharmacological treatment in suspected cases of cyanide poisoning.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Intoxicação por Monóxido de Carbono/terapia , Respiração Artificial/métodos , Insuficiência Respiratória/terapia , Lesão por Inalação de Fumaça/terapia , Brasil , Espaços Confinados , Intoxicação por Monóxido de Carbono/etiologia , Cuidados Críticos/métodos , Incêndios , Oxigênio/administração & dosagem , Insuficiência Respiratória/etiologia
3.
J. bras. nefrol ; 35(1): 48-56, jan.-mar. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-670916

RESUMO

A Injúria Renal Aguda (IRA) no contexto do paciente politraumatizado ocorre, na maioria das vezes, por uma conjuntura de fatores que passam por eventos correlacionados à ressuscitação volêmica inicial, ao grau de resposta inflamatória sistêmica associada ao trauma, ao uso de contraste iodado para procedimentos diagnósticos, à rabdomiólise e à síndrome compartimental abdominal. Atualmente, passamos por uma fase de uniformização dos critérios diagnósticos da IRA com o Acute Kidney Injury Network (AKIN), sendo a referência mais aceita. Consequentemente, o estudo da IRA no politraumatismo também passa por uma fase de reformulação. Esta revisão da literatura médica visa trazer dados epidemiológicos, fisiológicos e de implicação clínica para o manuseio destes pacientes, bem como expor os riscos do uso indiscriminado de expansores volêmicos e particularidades sobre a instituição de terapia renal substitutiva em indivíduos sob risco de hipertensão intracraniana.


Acute Kidney Injury (AKI) in trauma is, in most cases, multifactorial. Factors related to the initial ressuscitation protocol, degree of the systemic inflamatory response to trauma, contrast nephropathy in diagnostic procedures, rhabdomyolysis and abdominal compartment syndrome are some of those factors. Nowadays a uniformization in diagnostic criteria for AKI has been proposed by the Acute Kidney Injury Network (AKIN) and as a result the incidence of AKI and its impact in outcomes in trauma patients also needs to be reconsider. In this review we aim to approach epidemiologic, physiologic and clinical relevant data in the critical care of patients victims of trauma and also to expose the risks of indiscriminate use of volume expanders and the interaction between renal replacement theraphy and intracranial hypertension.


Assuntos
Humanos , Injúria Renal Aguda/etiologia , Traumatismo Múltiplo/complicações , Injúria Renal Aguda/terapia , Síndromes Compartimentais/etiologia , Síndromes Compartimentais/terapia , Meios de Contraste/efeitos adversos , Hemofiltração/métodos , Compostos de Iodo/efeitos adversos , Traumatismo Múltiplo/terapia , Substitutos do Plasma/uso terapêutico , Diálise Renal , Rabdomiólise/etiologia , Rabdomiólise/terapia , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/etiologia , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica/terapia
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